28 outubro 2010

2º CHALLENGER NA BARRAGEM DE S.SUSANA!!!

No passado dia 24 de Outubro, realizou-se o 2º challenger junto à magnifica barragem de S.Susana!! O tempo esteve bastante agradavel, dando um toque de luz a toda a paisagem!!

O evento constatava no desafio por equipas de 3 elementos, masculinos, femininos e mistos!!

Pelas 10h da matina deu-se o inicio ao Challenger; 6 kms de corrida; 6 kms em corrida e 25 kms de Btt.

Mais uma vez a Bikezone Setubal/Fazvergonhasbtteam esteve presente, desta vez só com uma equipa masculina; Marix, Lopes e Felix! Após muitas horas de intenso treino ( prai uma ou duas horas a pedalar durante uma semana...) lá se organizou o grupo ... a parte do correr foi no minimo interessante...principalmente para quem já não corre há muitas, muitas luas....

O desafio era interessante, do grupo o unico que corre é o Felix, mas tinha a perna chumbada. Na canoa o único que rema é o Félix... Coitado...

Então às 10 lá foi dada a partida, que começou com a corrida. Eu e o Lope, fomos dando o melhor para não atrasar muito, mas não há milagres. Quando entramos na canoa, o Félix estava quase a dormir, tipo lagartixa ao sol... Nesse momento ja havia 6 canoas na àgua, 2 com grande avanço!

A paisagem nesses 6 kms a pé é espetaculares, se fosse a andar tinha sido mais giro. Vale a pena ir até lá e caminhar junto ao rio, é mesmo muito bonito.
Tive tempo de apreciar, pois correr a sério... Eu conseguia melhor, mas ia a apoiar o Lopes...

Quando finalmente entramos na canoa, o Félix transfigurou-se!! Eu instalei-me à frente, Félix ai meio e Lopes atrás. E começou a recuperação! O GENERAL começou a gritar para nós remarmos, com uma precisão militar!! Eu e Lopes ao máximo e o Félix sempre a gritar conosco!! De tal maneira que parecia que era uma canoa a motor!! Quase apanhamos os primeiros...

Chegamos a terra em 2º lugar, bem perto dos primeiros!! Mas o António Felix Salazar (!!!!) vinha descalço!! E demorou uma eternidade a calçar-se!! Depois de tanto esforço...

A pior fase foi essa, depois de "correr" 6 kms, e descansar as pernas um bocado, quem consegue correr outra vez?!?!? Experimentem que vão ver!! Parecia que tinha ferros espetados nos joelhos!! HAAAAAHHH!!! Que dor!! Nesse 1 km de corrida o Lopes teve um momento muito feliz... ía à minha frente e não o conseguia apanhar...

Quando pegamos nas bikes, foi felicidade pura!! Um alivio nas pernas que nem consigo descrever. Mas não pensem que eram 25 km de pêra doce!! O Félix desmontou 2 vezes em subidas de envergonhar o cai-de-costas!!

Apesar de nos termos enganado, chegamos em 2º lugar, mas o mais importante é que foi uma cena diferente e que nos divertimos à brava!!!

O almoço foi espectacular!! A companhia também. A repetir concerteza.

Obrigado à minha Alkagoitas, à Ruti, ao Roi Correias e ao Presidente pelo apoio dado.

As fotos têm um problema técnico (o operador), mas aparecerão em breve...se conseguir...

17 outubro 2010

POUCOS MAS BONS






Poucos apareceram para pedalar, poucos quilometros feitos, mas muita subida, belas descidas e muita diversão.

Começamos por subir a "cobra", mas dai para a frente, foi tudo menos a volta do costume. Houve caminhos pedastres e tudo.

Estava um lindo dia para pedalar pela Arrábida, estava sol, mas o chão estava húmido. Nâo havia lama e a aderencia estava brutal

O Fio Dental estava brutal; a curva da pedra; nem lhe toquei com as rodas!! Diz quem viu; que foi pura sorte nâo ir ao tapete:

A malta queria mesmo cair e continuou a procura de trilhos que ajudassem; mas eu passei uma zona de pedras a fazer um No Foot; sem partir os dentes e o Lopes conseguiu fazer uma burra numa descida valente; sem sair em voo encarpado:)

Acabamos por desistir e voltar para casa; sâos e salvos:

Mais aventuras em breve

09 outubro 2010

3ª Maratona de Évora

E as aventuras dos FazVergonhas por terras alentejanas não páram.

Desta vez, os 3 estarolas - Meio-Gordo, Lili e Ti Coelha - foram até Évora participar na 3ª Maratona. Os dois primeiros, meninos com bastante treino, inscreveram-se nos 85 Km, mas a Ti Coelha, moça mais recatada e com menos tempo para treinar para que possa sequer sonhar em meter-se nestas aventuras, inscreveu-se nos 55 km, tendo por companhia a já conhecida Turtle e uma nova amiga, a Elisete.

Mais uma vez optámos pelo conforto do parque de campismo… Sabem, o pessoal tem muito jeito para armar barraca,,, uns verdadeiros profissionais. Graças à bomba eléctrica, não foi preciso fazer o aquecimento para a maratona, com o enchimento do colchão. Após isso, dedicaram-se a  troca  de pneus, para uns PNEUS BRANCOS MUITA PANISCAS, na bike do Meio-Gordo!!



Foi-nos indicado duas churrascarias j€ito$sinha$, a "Gruta" e "O Caçador" perto da Arena de Évora (o que dava imenso jeito, porque o secretariado era mesmo lá) e acabámos por ir à primeira (um "Isidro" lá do sítio) já que a segunda tinha ar de taberna. Para a mesa veio sangria, secretos, bife da vazia e picanha, tudo muito saboroso. Ainda pensei que seria da fome que a comida estivesse a saber tão bem, mas não, era mesmo bom. Restaurante a guardar na memória em próximas idas.

Depois de se "matar o ratito", fomo-nos encontrar com uma velha amiga minha de outras guerras, a quem já não punha a vista em cima há 15 anos, com o marido e a filha adolescente, prontos para nos guiarem até uma esplanada. Juntou-se a irmã dela, também velha camarada, e foram ali umas duas ou três horas que passámos a recordar os bons velhos tempos, sob o olhar cansado da Lili e do Meio-Gordo, que tiveram a simpatia de aguentar a "seca".


 
Desta vez a noite passou-se bem melhor, não havia bailes populares com música em altos berros até às 4 da manhã (Beja, maratona de Cuba), o colchão estava bem cheio, o que nos poupou aos movimentos ondulantes sempre que alguém se virava e estava bem colocado, de forma que nem eu nem o Meio-Gordo tivemos que nos sujeitar a dormir com a cabeça de fora da tenda e correr o risco de sermos um alvo fácil para as rolas pousadas nos ramos dos pinheiros acima de nós (na Vidigueira). Não perguntem…

Levantar de manhã também custou muito menos! É que ao contrário de outras maratonas, esta começou às 10h por ser prova da taça. Menos frio, menos sono, menos dificuldade em despachar. Mesmo assim, vimo-nos aflitos para encontrar um café onde pudéssemos tomar o pequeno-almoço, sem termos uma fila de gente à nossa frente.

Às 10 horas deu-se o sinal da partida.

A Praça do Giraldo estava toda engalanada para receber a festa do BTT e nas ruas havia muita a gente a acenar e a tirar fotografias.

Os primeiros quilómetros por estrada não foram nada de mais até sairmos para os caminhos de terra batida, com piscinas de areia solta e muita a gente a desmontar e a espalhar-se ao comprido por não saberem como passar alguns obstáculos.
Muitas quedas ou quase quedas, não por culpa da azelhice do pedalante, mas mais por algum participante menos habituado a pedalar em grupo e que parava sem aviso ou desmontava no meio do caminho, atravessava-se à frente dos outros sem fazer qualquer sinal ou mesmo olhar para trás.

Os 45 km foram, de um modo geral, muito fáceis de fazer, apenas com duas ou três subidas mais inclinadas. Aos obstáculos naturais, temos que adicionar um... bem, ia dizer pouco natural, mas dado que andávamos a circular no interior de herdades com gado à solta, não se podia estranhar que estivesse uma vaca no meio do caminho... numa subida. Muito pouco prático.


O ritmo foi estonteantemente lento… Vá, não estou assim tão mal mas a Elisete, que sofre de bronquite asmática estava com algumas dificuldades em seguir o ritmo aqui da Ti Coelha e da Turtle. Para não variar muito, a cauda do pelotão era nossa, pelo menos até aos 35 km, altura em que a Elisete resolveu que era muito mais giro ir no carro vassoura. A partir daqui metemos a "talega" e os últimos 10 km foram sempre a abrir caminho por entre muita gente que tinha passado por nós a acelerar no princípio da prova e que agora estavam sentados no chão com cãibras, dores nas pernas, cansaço, furos, etc..
A Turtle às tantas colou-se à roda de um participante dos 85 km que passou por nós também a abrir, e foi vê-lo aos zigue-zagues a tentar despistá-la, até perceber que afinal era uma participante dos 45 km.

 Cheguei ao fim sem perceber muito bem de que material eram feitas as minhas pernas, já que as sentia rijas ao andar, mas era como se fosse gelatina, já que tinha alguma dificuldade em manter-me em pé sem que tremessem. Fomos brindadas na meta com várias bebidas isotónicas, sumos de proteínas, barras e afins e pouco depois a sensação de cansaço já desaparecia…

Entretanto, enquanto eu e Turtle andámos a fazer a prova em modo equilibrista (médias de 9 km/h), a Lili e o Meio-Gordo andavam a experimentar algo de novo: 85 km com 2000m de acumulado!!! No inicio, tudo corria bem e eles deliciavam-se com o belo percurso, a excelente marcação do mesmo e a pica de passar algumas raparigas da competição (mais a Lili, mas o Meio-Gordo incentivava). Só que a festa durou pouco! O Meio-Gordo soltou o derradeiro e sonoro gás intestinal (vulgo peido-mestre) aos 25 km. Estava pior que uma grávida: lá barriga ainda tem ele e depois, com enjoos… enfim. Podíamos dizer que era a panisquice a mais, a acrescentar as rodinhas brancas, mas sendo certo que tem uma veia de gaja que de vez em quando começa a latejar como se não houvesse amanhã (e gaja que é gaja não se atira para o chão à primeira dorzinha), aguentou mais 30Km em sofrimento! Aos 40 km, a Lili entusiasmou-se a fazer uma descida e espalhou-se ao comprido no terreno mais duro que encontrou! Caramba! Tantos bocados com areia solta e arbustos e ela foi logo escolher o sítio mais duro para cair! A mim também se atravessou um árvore à frente numa descida, mas ela desviou-se! Agora, o chão não se desvia! Para a próxima escolhe um sitio mais fofo antes de te armares em downhiller!

Aos 55 km, muito sofrimento e mazelas depois, decidiram abandonar a partida.

No meio de alguns percalços,  e porque nem tudo é mau, a organização brindou-os com um carro de apoio e tanto! Bikes bem acondicionadas, com mantas para não se constiparem, musica de abanar capacete e ar acondicionado para arrefecer a mágoa por terem desistido. Ficou a promessa de que para o ano estarão lá outra vez, mas que dispensarão as mordomias.

Mas o melhor estava ainda para vir: um verdadeiro banquete aguardava por nós numa quinta junto ao kartódromo. Entradas diversas, das quais se destacava um delicioso patê de marisco tão bom que as abelhas não o largavam, caldo verde, lombo de porco ou / e ( para os mais glutões) empadão de bacalhau com espinafres e uma mesa resfatelada de doces.


A seguir ao café, despedimo-nos de Évora com as habituais vergonhas fotográficas…


Até para o ano.

03 outubro 2010

COVILHÃ - TORRE





A subida à Torre nunca é fácil... Começa por ser dificil convencer (enganar..) pessoal para subir; haaa e tal não custa muito... Mas lá consegui reunir 11 corajosos para ir ao ponto mais alto de Portugal Continental.






Depois disso vem a dificuldade é que subir já é dificil, quanto mais fazer a viagem e pedalar de seguida. Soluçao brilhante... ir dormir lá perto!!! nova desgraça... 50 telefonemas e ninguem aceita tantas bicicletas... UFA!! até liguei para um parque de campismo, onde quem me atendeu, não sabia se era um Parque de Campismo... enfim..

Conseguimos alugar uns espetaculares Chales de Montanha, sem entraves e então lá fomos.

O único problema é que nos obrigou a arrancar a descer, com um pouco de frio... 7 graus.




Mais uma dificuldade... a Alkagoitas, vitima de uma grande gripe, não pode fazer de carro de apoio... felizmente a cunhada deu conta do recado em grande estilo (nao atropelou ninguem, já não é mau..), com o apoio de 2 novas aquisições que tambem estiveram à altura!!

Mas a verdade é que correu tudo muito bem!! Adiamos um pouco a partida, por causa do frio. Partimos às nove. A descer foi a adrenalina do costume, grandes picardías. E com o lindo dia que apanhamos correu muito bem. Não se bateu recordes de velocidade, mas aquelas curvas não deixaram.

O Rui é que não percebeu bem a cena de arranjar desculpas para parar... Furou 2 vezes na descida!!! Sim, 2 vezes a descer e 1 a subir!!! como?!?!?

O bem bom acabou-se... toca a subir... a calçada da Covilhã faz moça, mas é bonita. E assim começa a solitaria subida. Sim, solitária, porque mesmo que vás junto de alguém não é fácil ouvi-lo, muito menos falar-lhe...




Feitos fantásticos: conseguimos manter o capacete na cabeça do Meio Gordo!! O mesmo cão tentou morder toda a gente e não conseguiu!! Depois de subir tudo aquilo, o almoço foi numa Hamburgaria (tragédia)... Houve um copo de Mostatel para todos os finalistas. Já na Torre, ainda havia quem achasse que deviamos ir a Manteigas e voltar (tragédia 2). Todos querem voltar (tragédia 3).

As paisagens são esmagadoras, as fotos são muitas, mas nunca expressam a viagem. É uma gratificante sensação chegar ao topo, só faltou a minha Alkagoita para partilhar o momento.

Parabéns a todos os participantes, especialmente ao Lopes, que só começou a pedalar e Junho. Todos chegaram o topo... foi muito bom.

Desculpem o texto longo, mas não todos os dias que subimos à Torre...