24 de Julho de 2010 foi o dia em que alguns Vergonhas deixaram as bicicletas em terra e foram aventurar-se no mar. Só vai ser contado aqui hoje, porque temos estado a aguardar pelas fotografias.
Então lá fomos, eu, a Lili, o Meio-Gordo e o Porky com mais dois amigos, fazer vergonhas de canoa para a costa sesimbrense através da Vertente Natural, uma empresa de organização de eventos, que providencia passeios em canoas, btt, coastering, rappel, espeleologia... enfim.
Para não variar, saímos de Setúbal 15 minutos depois da hora que era suposto estarmos no porto de abrigo de Sesimbra, mas após um telefonema para um dos membros da organização, verificámos que não éramos os únicos a seguir a pontualidade portuguesa... havia muita gente que ainda não tinha chegado.
No porto de abrigo já estavam prontas as canoas, com os coletes salva-vidas e umas garrafas de água. Após a explicação sobre como utilizar a pagaia (o que erradamente muitos chamam de remo) e como voltar a entrar na canoa, caso a mesma vire (felizmente, não foi técnica que tivéssemos de pôr em prática), fizémo-nos ao mar.
Saímos do porto de abrigo em direcção ao Cabo Espichel e a risota era geral. O nosso grupo repartiu-se pelas canoas com um rapaz e uma rapariga, elas à frente e eles atrás. Desenganem-se os que pensem que foi por uma questão cavalheirismo, foi sim por repartição do peso.
Hum... se pensarmos bem, o cavalheirismo também está lá metido algures.
O percurso é muito bonito, junto à escarpa até à Praia da Ribeira do Cavalo. Havia tanto peixe que quase o podíamos apanhar à mão. Uma boa parte da zona é protegida e consequentemente, é proibida a pesca, e daí a abundância de cardumes.
Passámos em estreitos para provarmos a nossa... hmmm... perícia, entrámos em grutas e íamos fazendo paragens aqui e além para ouvirmos explicações sobre as características da Serra e sobre a fauna local.
Na chegada à praia, foi tempo de dar um mergulho e degustar uma especialidade da pastelaria sesimbrense: farinha torrada. Leva farinha, açúcar amarelo, ovos e chocolate. Uma verdadeira bomba calórica que os pescadores levavam no farnel para o mar, que era para dar força e nós bem que precisávamos! Afinal, a nossa especialidade é pedalar, não remar.
E pronto. A partir daqui foi o regresso à doca. O passeio em si levou cerca de duas horas, o que nos deixou a tarde livre para irmos até à praia do Meco. Dormiu-se, mergulhou-se, brincou-se nas ondas e ainda houve tempo para "argilar" o corpo!
*Fotos de Lili, Vertente Natural e Câmara Municipal de Sesimbra
1 comentário:
Os Vergonhas é só malta radical!!
Qualquer dia ainda saltam de paraquedas e fazem mergulho e parapente e mais nem sei o quê!!
Pelos vistos foi bem divertido, qualquer dia tambem tenho ir.
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